domingo, 20 de setembro de 2009

Comedia Dell' Arte


A commedia dell'arte foi uma forma de teatro popular improvisado, que começou no séc. XV na Itália e se desenvolveu posteriormente na França e que se manteve popular até o séc. XVIII. A “Commedia dell’arte” vem se opor à “Comédia Erudita”, também sendo chamada de “Commedia All’improviso” e “Commedia a Soggetto”. Esta forma ainda sobrevive através de alguns grupos de teatro.
Suas apresentações eram feitas pelas ruas e praças públicas. Ao chegarem à cidade pediam permissão para se apresentar, em suas carroças ou em pequenos palcos improvisados. As companhias de commedia dell’arte eram itinerantes e possuíam uma estrutura de esquema familiar. Seguiam apenas um roteiro, que se denominava “canovacci”, mas possuindo total liberdade de criação; os personagens eram fixos, sendo que muitos atores viviam exclusivamente esses papéis até a sua morte.


Características

As representações teatrais, levadas a cabo por actores profissionais, eram feitas nas ruas e nas praças, e fundaram um novo estilo e uma nova linguagem, caracterizadas pela utilização do cómico. Ridicularizando militares, prelados, banqueiros, negociantes, nobres e plebeus, o seu objectivo último era o de entreter um vasto público que lhe era fiel, provocando o riso através do recurso à música, à dança, a acrobacias e diálogos pejados de ironia e humor.
As encenações da Commedia dell’arte baseavam-se na criação colectiva. Os actores apoiavam-se num esquema orientador e improvisavam os diálogos e a acção, deixando-se levar ao sabor da inspiração do momento, criando o tão desejado efeito humorístico. Eventualmente, as soluções para determinadas situações foram sendo interiorizadas e memorizadas, pelo que os actores se limitavam a acrescentar pormenores que o acaso suscitava, ornamentados com jogos acrobático.
O elevado número de dialectos que se falavam na Itália pós-renascentista, determinaram a importância que a mímica assumia neste tipo de comédia. O seu uso exagerado servia, não só o efeito do riso, mas a comunicação em si. Comumente uma companhia nada fazia para traduzir o dialecto em que a peça era representada à medida que fosse actuando nas inúmeras regiões por que passava. Mesmo no caso das companhias locais, raras eram as vezes em que os diálogos eram entendidos na sua totalidade. Daí que atenção se centrasse na mímica e nas acrobacias, a única forma de se ultrapassar a barreira da ausência de unidade linguística.
As companhias, formadas por até dez ou doze actores, apresentavam personagens tipificados. Cada actor desenvolvia e especializava-se numa personagem fixa, cujas características físicas e habilidades cómicas eram exploradas até ao limite. Variavam apenas as situações em que as personagens se encontravam.
O comportamento destas personagens enquadrava-se num padrão: o amoroso, o velho ingénuo, o soldado, o fanfarrão, o pedante, o criado astuto. Scaramouche, Briguela, Isabela, Columbina, Polichinelo, Arlequim, o Capitão Matamoros e Pantaleone são personagens que esta arte celebrizou e eternizou. Importante na caracterização de cada personagem era o vestuário, e em especial as máscaras. As máscaras utilizadas deixavam a parte inferior do rosto descoberto, permitindo uma dicção perfeita e uma respiração fácil, ao mesmo tempo que proporcionavam o reconhecimento imediato da personagem pelo público.
As peças giravam em torno de encontros e desencontros amorosos, com um inesperado final feliz. As personagens representadas inseriam-se em três categorias: a dos enamorados, a dos velhos e a dos criados (zannis). Estes últimos constituiam os tipos mais variados e populares. Havia o zanni esperto, que movimentava as acções e a intriga, e o zanni rude e simplório, que animava a acção com as suas brincadeiras atrapalhadas. O mais popular é, sem dúvida, Arlequim, o empregado trapalhão, ágil e malandro, capaz de colocar o patrão ou a si em situações confusas, que desencadeavam a comicidade. No quadro de personagens, merecem ainda destaque Briguela, um empregado correcto e fiel, mas cínico e astuto, e rival de Arlequim, Pantaleone ou Pantaleão, um velho fidalgo, avarento e eternamente enganado. Papel relevante era ainda o do Capitano (capitão), um covarde que contava as suas proezas de amor e em batalhas, mas que acabava sempre por ser desmentido. Com ele procurava-se satirizar os soldados espanhóis.
As representações tinham lugar em palcos temporários, na maior parte das vezes nas ruas e praças das cidades e, ocasionalmente, na corte. A precaridade dos meios de transporte e vias e as consequentes dificuldades de locomoção, determinavam a simplicidade e minimalismo dos adereços e cenários. Muitas vezes, estes últimos resumiam-se a uma enorme tela pintada com a perspectiva de uma rua, de uma casa ou de um palácio. O actor surge assim como o elemento mais importante neste tipo de peças. Sem grandes recursos materiais, eles tornaram-se grandes intérpretes, levando a teatralidade ao seu expoente mais elevado.

Iluminação


Iluminação cênica é a arte, técnica e ciência de projetar a implementação de fontes de luz, a sua focagem, temperatura de cor e respectiva intensidade ao longo do guião dos espectáculos de teatro, cinema, dança, ópera e música, entre outras.

Planejamento de espetaculo

Com base nos textos lidos na plataforma da universidade aberta do Brasil vinculado com a universidade de Brasilia,tive o prazer de nesta semana estudar sobre planejamento e controle de produção.
Como podemos observar através dos textos lidos, o planejamento de um espetáculo exige muito de todos os participante envolvidos no mesmo, precisamos de técnicos, figurinistas, diretores, atores e pessoas contratadas a parte para cobrir algumas coisas que se deixem de ultima hora. O essencial de um espetáculo, para que o mesmo possa sair de uma maneira digamos perfeita necessita de um grande orçamento que cubra todas as partes do espetáculo. Temos que prestar bastante atenção pois um espetáculo e divido em três fazes pré-produção,produção e pós-produção
A pré-produção e onde nos pesquisaremos sobre o projeto, buscaremos as pessoas que iram trabalhar juntamente conosco, faremos todo o orçamento responsável pelo espetáculo, onde compraremos todo o material, onde entrara também o pagamente de despesas com atores se for necessário, com figurinistas, com diretores com técnicos em iluminação entre vários outros papeis que são importante no mesmo.
A produção e onde o texto literalmente vai pegar forma, digamos que onde tudo se encaixa todo o trabalho toma forma, onde esta tudo pronto e os últimos acertos estão sendo tomados para que a produção literalmente possa acontecer.
O pós-produção e onde o espetáculo entra em sua reta final, vem ocorrendo os acertos de custos todas os coisas são colocadas e pagas no orçamento nos mínimos detalhes para que nada falte. Onde se guarda os matérias para quem sabe uma nova apresentação.
No espetáculo temos o auxilio de varias pessoas como:
Diretor: pessoa responsável em dirigir o espetáculo, ele e o cara que auxilia os atores em cena.
Produtor: pessoa responsável pela produção do espetáculo.
Figurinista: pessoas responsável pelo figurino, completo de cada pessoa em cena. E pessoa que monta o cenário onde o espetáculo ira acontecer.Temos também muitas coisas importantes, para que o espetáculo não falhe em nada como e o caso do cenário, o diretor no caso tem que passar para os técnicos em iluminação, os figurinistas, as pessoas que iram montar o cenário onde ira acontecer o espetáculo o diretor deve mostrar como o mesmo deseja que isso aconteça e de que forma ele quer que a historia se passe através do cenário, das roupas, da iluminação.Quando se monta um espetáculo, temos que sempre saber, onde será apresentado se o teatro será de rua ou clássico, se será apresentado de forma rápida em curto prazo ou se terá um prazo maior para que o espetáculo possa ter uma melhor preparação entre vários outros requisitos.
Com base na atividade desta semana, podemos observar o site de um grupo teatral que se chama Moitará. De inicio posso falar que pra mim foi muito gostoso analisar e vagar por suas paginas, temos uma variedade de mascaras que eu particularmente não tinha visto, no site o texto se inicia com um parágrafo que faço questão de colocar nesse trabalho:
“A Máscara, sem sombra de dúvidas, é o mais representativo elemento de toda história do teatro e em todas as culturas são encontradas Máscaras como elementos de comunicação capazes de transmitir a essência da vida de seu povo.”
Como podemos perceber, as mascaras transmitem as formas da vida e do povo a que se esta representando, e isso e o ponto chave da questão que estamos querendo passar.
Quanto mais fui passando as paginas, fui vendo suas maneiras de confecção, mascaras com formas animais que na minha opinião são as melhores pois são bem interessantes de se faze, temos a variedade de mascaras e suas maneiras de utilização como:
Mascaras lavarias que não permite eu se fale;
Mascara expressiva que são usadas para transmitir expressões;
Mascara abstrata com formas geométricas;
Mascara neutra e uma mascara de fisionomia simples;
Meias mascaras que cobrem somente a metade do rosto;
Tipo populares , com características regionais
Existem também no mesmo grupo a utilização das mascaras da comedia Del Arte, muito legal suas formas, onde suas mascaras servem mais para delimitar do que para cobrir, nesse link que diponibiliza-rei abaixo mostra uma parte das mascaras que mais me chamou atenção por suas formas e cores.
http://grupo.moitara.sites.uol.com.br/ExpoFrame.htm